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Coloquem Seu Nome para sabermos quem é e também para publicarmos junto ao Seu texto e caso queiram que seja Publicado com outro nome, coloque seu pseudônimo também.

Caso mandem mais de um texto ou poema, publicaremos um em cada Mês.

Colocaremos em cada Edição, o Nome ou pseudônimo dos textos e poemas Expostos.

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Ricardo Carvalho
PALCO DAS IDEIAS

E.mail
palcodasideias@gmail.com


Nesta Edição de FEVEREIRO /2012

Temos os trabalhos expostos dos poetas:


MÁRCIO CAMPOS - MARIA KARDASH - EMERSON SCHUEDE

RICARDO CARVALHO - JOÃO MOURA - DANIELA MARTINS

ROBERTO MOREIRA - MARCOS ANTONIO


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FAZENDA ( Fábio Figueiredo )

O sol acorda cedo
Junto com o canto dos galos
Abre-se as janelas
Para deixar o sol entrar.

Que o trabalho começe
Tirar leite
Capinar, arar, regar
Molhar toda a nossa horta.

Pegar os ovos no galinheiro
Fazer cuscuz
Tirar água do poço
Para beber, cozinhar, lavar

O sol acorda cedo
Como a gente
Todo dia
Nem relógio precisa

EU QUERIA ( Jacy )

Eu queria sorrir
Eu queria abrigo
Eu queria ajuda
Eu queria aplausos

Eu queria comida
Eu queria socorro
Eu queria carinho
Eu queria ser gente

QUEM SOU EU ? ( Moacir Santana )

Adivinhem, quem sou eu
Sentado na calçada
Olhando o movimento das pessoas
Quem sou eu?

Andando na rua de pés descalços
Sem nada nas mãos
Quem sou eu
Já descobriram?

Quem sou eu?
Me perdi e me perderam
Vejo a noite chegando
O sol se pondo.

Quem sou eu?
Sentado na calçada
Sou só mais um mendigo
Na rua.

OUTONO ( Roseli Lucia )

Sentada no balanço do parquinho
A tarde de outono chegou
O vento espalhou as folhas
Que foram caindo das árvores

FELIZ ( Marcos Santos )

Meu passarinho está feliz
Sua gaiola novinha em folha
Parece que nunca foi usada
Por nenhum passarinho.

Em um tom amarelo fosco
Sua cama arrumada
Água na vasilha
Comida abundante.

Meu passarinho
Está feliz
Pois está fora
De sua gaiola.

RITUAL ( Ricardo Carvalho )

O velho Sábio se abaixa para beijar o chão,
Evocando a presença dos Ancestrais.
Para a adoração da Terra
E a glorificação da escolhida.

De longe vejo o cortejo de pessoas
Vindo de Cidades Rivais
Para juntos observar a dança mística das Donzelas,
Comemorando a chegada da Primavera.

Pelos meus olhos vejo o Ritual,
Velhos Sábios sentados em Círculos,
Observando a Donzela escolhida dançar.
Pois o ritual dos Ancestrais,
Mais uma vez foi preservado.

Letra V ( Jorge de Oliveira )

Viajo vagarosamente
Vou até o vilarejo
Verdes estradas vejo
Vegetação verde.

Vejo tudo pela janela da Van
Veículo à vinte por hora
Vejo tudo, apreciando a vista
O som ligado tocando moda de viola

SORRI ( José Paula )

Sorrimos de boca aberta
Ou somente de boca fechada?
Sorriso com o canto dos lábios
Sorriso com os olhos.

Sorriso com um gesto, sorriso
Quem disse que o sorriso precisa sorrir?
Pode ser um sorriso alegre
Ou um sorriso triste

Um sorriso de saudade
Sorriso
Sorriso
de um sorriso

RELUTÂNCIA ( Paulo Mesquita )

A bela vida me declara seu amante
É de sonhos fantasias o meu itinerante
Vejo o mundo com os olhos do futuro
Do passado sinto falta e tenho orgulho.

Quando a noite me revela seus encantos
Mostra tudo que preciso conquistar
Não é ouro, não é prata ou diamante
É o amor que me faltava contemplar.

Então me visto de esperança e de razão
E sinto um desejo vindo de além do caração
Digo ó noite! abre alas, vou passar
Como quem não tem motivos para ficar.

Amanheço com os olhos do cansaço
E sinto uma força relutante a me erguer
Baixo a guarda e com sono me abraço
E sonho o sol que não se cansa de nascer.

REFLEXO ( Ana Maria )

De repente no farol
Vejo um rosto conhecido, familiar
Seria o rosto de quem?

Forço minha memória para lembrar
Sou eu,
Eu no reflexo do vidro de um carro
No farol, sou eu